EQUIPE B.D.N.O
Blog criado pelos acadêmicos (Bárbara Beatriz Vaz; Danúbia Souza Roque; Natállya Silva Silveira e Oscar Ferreira Mendes Neto) do 3° ano de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás UEG - Unu-Inhumas a fim de compartilhar experiências vivenciadas através do Estágio Supervisionado na Educação Infantil.
Educação Infantil

30 de setembro de 2013
DICAS DE LEITURA
Cadê o toucinho?
Cadê o toucinho que estava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Está no mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? A água apagou. Cadê a água? O boi bebeu. Cadê o boi? | Está amassando o trigo. Cadê o trigo? A galinha ciscou. Cadê a galinha? Está botando o ovo. Cadê o ovo? O padre comeu. Cadê o padre? Está rezando missa. Onde é a missa? Por aqui, por aqui No altar. |
Dica: Comece esta parlenda fazendo movimentos bem suaves na mãozinha da criança e vá subindo pelo braço. Na hora do "por aqui, por aqui, no altar", chega-se até a axila da criança fazendo cócegas nela.
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O QUE TRABALHAR COM AS CRIANÇAS DO BERÇÁRIO ( 0 A 2 ANOS) ?
> OBJETIVO:
Desenvolver harmonicamente os aspectos físicos, psíquicossociais do bebê, respeitando sua maturidade emocional.Desenvolver a psicomotricidade da criança através do corpo e do movimento.
> ATIVIDADES:
· Estimulação tátil (acariciando o bebê sempre que possível e conversas diárias);· Estimulação visual, através de objetos coloridos, que permitam o manuseio com as mãos e a boca;
· Estimulação de movimentos como se arrastar, engatinhar para buscar um objeto;
. Incentivar também o andar, segurando-o com as mãos;
· Estimulação verbal conversando com a criança todo o tempo, brincando e sorrindo;
· Introdução de alimentos com a paciência do professor, pois a adaptação nem sempre é fácil;
· Trocas de roupas e fraldas contínuas, sempre que for necessário;
· Banhos agradáveis, acompanhados de conversas e músicas;
· Músicas gestuais e cantigas de roda (sentados);
· Exercícios com bolas e brinquedos de encaixe, quando a criança apresentar maturidade;
· Incentivo a fala;
· Imposição de limites, dizendo não, toda vez que a criança colocar em perigo si mesmo, os colegas, tias e o ambiente escolar;
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BRINCADEIRAS
Exemplos de brincadeiras sócio-motoras:
- bater em objetos suspensos (mãos e pés);
- assoprar e assoprar para deslocar;
- acertar no "alvo";
- soltar objetos dentro de caixas;
- amarelinha;
- soltar e pegar no ar "sem deixar cair" (pena, algodão);
- recortar;
- colar ( grãos, bolinhas de papel, palito, barbante...);
- pintura livre a dedo/pincel/lápis;
- rasgar;
- massa de modelar;
- amassar papel;
- peteca;
- rolar a bola;
- empurrar com os pés em direção a "alvos";
- bater a bola no chão e agarrar em seguida;
- corda;
- jogar bola de mão e mão;
- jogar bola na parede, deixar bater no chão e agarrar;
- pular procurando atingir distâncias cada vez maiores;
- empilhar e empurrar sem desfazer;
- enfileirar empurrar sem desfazer;
- encaixar;
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O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O estágio tem como ênfase ter a aproximação entre teoria e prática nos espaços educativos formais. Do mesmo modo é salutar ressaltar que a concepção de criança como foco de toda ação pedagógica, tem sido a mais recorrente nos cursos de formação docente inicial, por outro lado o estágio possibilita problematizar qual/uais concepções permeiam as práticas pedagógicas produzidas nas instituições, campos de estágio.
Tal concepção de prática pedagógica deve ter como essência a brincadeira tendo o foco na criança que, que concebe o brincar como algo natural de sua vida. Por sua vez o professor da Educação Infantil deve utilizar a brincadeira como o foco em seu trabalho para que seja executado um trabalho pedagógico com intencionalidade formativa e como forma de promover as interações entre as crianças.
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A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A brincadeira para a criança é algo fundamental e, sem exageros, é algo tão importante como comer ou dormir, ou seja, é um elemento natural para que a criança esteja em plena forma para desenvolver outras atividades que são essenciais para seu desenvolvimento tanto físico como intelectual. O brincar deve estar presente durante toda a infância da criança tornando-se um espaço/tempo/modo rico de criação e desenvolvimento de potencialidades, dessa forma, em todas as situações de aprendizagem seria de grande importância que fossem encontradas formas para que ela o fizesse de uma forma divertida e ao mesmo tempo séria, ou seja: “brincando”.
A brincadeira na infância tem dois caminhos que andam entrelaçados, sendo que podem educar e divertir. As concepções de brincadeiras não devem envolver só um conteúdo especifico, mas englobar vários conteúdos. Entender as concepções de que brincar pode e deve ensinar e não apenas divertir, tendo sempre o objetivo da interação e intenção em todas as brincadeiras que se seguem na instituição é fundamental.
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28 de setembro de 2013
POR QUE LER HISTÓRIAS EM VOZ ALTA PARA CRIANÇAS QUE AINDA NÃO SABEM LER?
Através da leitura em voz alta, as crianças:
- descobrem o que é ler;
- entendem o que significa ler;
- compreende as modulações de voz;
- desenvolver maior competência tanto na produção quanto na compreensão dos textos;
- estimulam a imaginação e a criatividade;
- desenvolvem habilidades de atenção e memória de forma significativa;
- se tornam ouvintes ativos.
A leitura de histórias em voz alta feita pela professora mostra que as marcas gráficas no papel também comunicam alguma coisa e, ao ouvirem histórias, as crianças descobrem que podem entrar em um mundo de ficção, além de ampliarem o repertório de palavras.
> BRANDÃO, Ana C. P.; ROSA, Ester C. de S (orgs). Ler e Escrever da Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas, Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
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V EDIPE
Os acadêmicos Bárbara e Oscar participaram do V EDIPE (Encontro Estadual de Didática e Práticas de Ensino) que aconteceu entre os dias 27 a 30 de agosto de 2013 no Centro de Cultura e Eventos Prof. Ricardo Freua Bufáiçal (Campus Samambaia UFG - Goiânia GO), apresentando o pôster: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: EM PAUTA A FORMAÇÃO E A PRÁTICA DOCENTE, ao lado de outras colegas acadêmicas e da prof° Valdirene Alves.
Tivemos ainda o prazer de conhecer o honrado mestre Libâneo na primeira noite do evento.
Tivemos ainda o prazer de conhecer o honrado mestre Libâneo na primeira noite do evento.
EQUIPE B.D.N.O
27 de setembro de 2013
#issomudaomundo
Ler para uma criança, o Banco Itaú apoia essa ideia e nós também!
#issomudaomundo!
Boa Noite!
Bárbara, Danúbia, Natállya e Oscar.
DONA UVINHA
Em um lugar muito distante, havia uma cerejinha chamada Uvinha. A Dona Uvinha gostava muito de roupa roxa. Ela vivia em um lugar onde se plantava beterrabas, e amava aquela cor das beterrabas, dai então o seu gosto pelo roxo. Todos os dias Dona Uvinha cuidava de sua plantação de beterrabas.
Mas em um belo dia estava com tanta fome que comeu todas as beterrabas, ficou com o estômago ruim e nunca mais quis ver beterraba, só batata agora. Passou então a comer só batatas e com isso foi ficando amarelinha... Ela comia frutas amarelinhas, vestia roupas amarelinhas e também gostava muito de pular amarelinha...
Na verdade, como passar dos dias, ela foi descobrindo o sabor e a alegria de cada cor... até experimentar o sabor do arco-íris!OBSERVAÇÕES: Texto produzido através da dinâmica, CONTINUE A HISTÓRIA na roda de história, onde cada aluno escreveu uma pequena parte, resultando na linda historinha acima! *-*
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Acadêmicos da turma de estágio (vespertino) na roda de histórias |
ACADÊMICOS RESPONSÁVEIS PELA HISTÓRIA: Bárbara; Cênio; Dabúbia; Dayanne; Érika; Evânia; Layslâine; Lucia; Marianne; Natállya, Oscar; Patrícia; Ronan e prof°. Valdirene.
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26 de setembro de 2013
Segundo QUEIRÓS (2009 apud BRANDÃO, Ana C. P.; ROSA, Ester C. de S (orgs). Ler e Escrever da Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas, Belo Horizonte: Autêntica, 2011. p.40-41):
é no mundo possível da ficção que o homem se encontra realmente livre para pensar, configurar alternativas, deixar agir a fantasia. [...] Liberdade, espontaneidade, afetividade e fantasia são elementos que fundam a infância. Tais substâncias são também pertinentes à construção literária. Daí a literatura ser próxima a criança. [...] Neste sentido é indispensável a presença da literatura em todos os aspectos onde circula a infância.
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A IMPORTÂNCIA DA RODA DE HISTÓRIAS PARA AS CRIANÇAS
Através dos estudos que fizemos, apresentaremos algumas características que marcam a forma de interação com as histórias:
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Roda de histórias. |
- o contato das crianças com as histórias é mediado pela voz da professora;
- a participação da criança em rodas de história oportuniza a formação de uma comunidade de ouvintes;
- a roda é uma oportunidade para transitar diversas posições sociocomunicativas;
- compartilhar a audição de histórias cumpre uma função consoladora.
> BRANDÃO, Ana C. P.; ROSA, Ester C. de S (orgs). Ler e Escrever da Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas, Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
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LER E ESCREVER NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Roda da Leitura com diversos livros para as crianças escolherem |
Apresentação sobre a roda de histórias |
Nessa última quarta-feira (25/09) apresentamos um trabalho baseado nos dois primeiros capítulos do livro Ler e Escrever na Educação Infantil de Ana Carolina Perrusi Brandão e Ester Calland de Sousa Rosa, onde discutimos a respeito do letramento e da alfabetização das crianças de 4 anos e meio, algumas atividades estratégicas para que o professor possa desenvolver a leitura e a escrita, além da contação de histórias através da roda de conversa. A importância da leitura e da escrita para essas criança que estão em fase de aprendizagem, de desenvolvimento.
Mural da Chamada |
Jogos e atividades diversificadas para trabalhar na Educação Infantil |
> BRANDÃO, Ana C. P.; ROSA, Ester C. de S (orgs). Ler e Escrever da Educação Infantil: discutindo práticas pedagógicas, Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
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25 de setembro de 2013
MÚSICAS INFANTIS
ADRIANA PARTIMPIM! Indicamos para as crianças da Educação Infantil!
Fez muito sucesso entre as crianças do berçário nos dias de nossas regências no campo de estágio!
EQUIPE B.D.N.O
PLANEJAMENTO DIÁRIO - CRECHE 25/09/2013
PLANEJAMENTO DIÁRIO - CRECHE
1-
ACADÊMICOS RESPONSÁVEIS: Barbara
Beatriz Vaz; Danúbia Sousa Roque; Natallya Silva Silveira; Oscar Ferreira
Mendes Neto.
2-
PROFESSORA ORIENTADORA: Valdirene
Alves de Oliveira.
3-
INSTITUIÇÃO
EDUCATIVA:
CMEI Maria Caetano.
4- IDENTIFICAÇÃO DA TURMA: Berçário.
5- DATA:
25/09/2013.
6-
JUSTIFICATIVA:
O projeto de trabalho a ser desenvolvido com as crianças do berçário tem como
principal objetivo as brincadeiras e interações. No referente dia, haverá uma
pequena confraternização com todas as crianças da instituição, proporcionando a interação entre todos. Segundo
Maluf (2008), se a criança possui a oportunidade de brincar com outras crianças
da mesma idade a maioria delas aprende.
A
confraternização será mediada por todos os grupo de estágio, proporcionando um
momento de interação e brincadeiras entre todas as crianças.
O
brincar, segundo Vygotsky, é
um meio pelo qual a criança desenvolve e aprende, desenvolvendo habilidades
através das interações que se dá com outros sujeitos e com o meio, afirma Borba
(2009) ao exaltar a importância do brincar para o desenvolvimento da criança.
7-
OBJETIVOS:
proporcionar
momentos de interação entre as crianças e os estagiários; estimular a
curiosidade; ampliar estímulos sensoriais; desenvolver habilidades motoras.
8-
ASSUNTOS
– ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS: As atividades do
dia iniciarão dentro do berçário com o espelho confeccionado com papel laminado.
Em um primeiro momento, serão colocados os espelhos nos berços cada criança
terá o seu para que possam proporcionar as crianças o autoconhecimento, assim elas
poderão se observar no momento em que estiverem no berço e sentirem a vontade, já que a atividade aguça a curiosidade dos
pequenos. A ideia de construir um espelho de papel alumínio com bordas
coloridas em E.V. A parte da preocupação com os pequeninos, pois não há risco
de quebrar e produzir materiais cortantes, além de ser uma atividade
alternativa e que terá uma decoração adequada à idade das crianças em questão. As
atividades serão sempre acompanhadas por músicas infantis
No segundo momento será realizada
uma festinha de confraternização que envolverá as demais salas do CMEI. Neste ambiente
as crianças poderão conviver e interagir
com as demais crianças da instituição. Serão desenvolvidas várias atividades
como: contação de história, oficina de balão,
cantigas de roda entre outras.
9- RECURSOS: balões,
aparelho de som, pen drive, papel laminado, papelão, EVA.
10- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO: No
dia em questão utilizaremos o berçário no primeiro momento e o espaço do pátio
para a realização da confraternização no segundo momento.
11- AVALIAÇÃO: Um
dos integrantes do grupo de estágio fará o registro dos acontecimentos diário
da turma, através da escrita e imagens. A avaliação se dará a partir das
relações existentes entre as crianças e seus pares, entre as crianças e os
estagiários e dos estagiários para com as crianças. A avaliação servirá para que
o estágio seja repensado e realizado como lócus do o teórico seja associado à
prática assim e as atividades com função de atender as necessidades das
crianças de forma pedagógica.
Quando cantamos parabéns notamos
que as crianças ficaram meio envergonhadas e surpresas com tanta coisa
acontecendo ao mesmo tempo e não quiseram nem bater palminhas. Assim que
partimos o bolo, sentamos no chão com as crianças e começamos a servi-las na
boca, no primeiro momento elas não demonstravam que estavam gostando, mas logo
em seguida começaram a comer sozinhas e fazerem aquela bagunça. Chamou-nos a
atenção que ao quebrarmos a rotina das mesmas só se alimentarem no berço,
quando as sentamos no chão elas permaneceram quietas até acabarem de lanchar.
Assim que as crianças acabaram de
jantar todas foram acomodadas nos berços, a criança Ianny pegou uma bexiga que
estava presa na parede e colocou embaixo do bumbum pulando sem parar ate que a
mesma veio a estourar, e ela nem se assustou, sorrindo com o barulho do estouro.
Na hora que fomos nos despedir da
turminha a criança se despediu falando Tchau Tia Danúbia , o que nos deixou
muito contente.
BORBA, Angela Meyer. A brincadeira como experiência de cultura.
In: CORSINO, Patrícia (org.). Educação Infantil- cotidiano e políticas.
Campinas, SP: Autores e Associados, 2009
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado / Angela Cristina Munhoz Maluf 8 ed.
Petropolis,RJ: Vozes,2012.
ÚLTIMO DIA DE ESTÁGIO NO CAMPO-CRECHE
Fechamos nosso último dia de regência no campo-creche de estágio supervisionado CMEI Maria Caetano com chave de ouro, muitas risadas, brincadeiras, interações e alegria contagiante de todas as crianças. Dia abençoado que vai deixando um gostinho de saudade de todos esses sorrisos e dessas crianças maravilhosas. Apesar das barreiras, dificuldade e cansaço que encontramos, conseguimos forças para superá-las e sem dúvida alguma fazer um bom trabalho que, com certeza nos fez crescer cada vez mais pois só essa alegria é muito gratificante a todos nós!
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OFICINA DE MÚSICA
Oficina de música oferecida pelo professor Aurélio Nogueira aos acadêmicos do 3° ano do curso de Pedagogia Unu-Inhumas!
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LITERATURA INFANTIL
Oficina: “Literatura Infantil com história e poesia - uma pedagogia recheada de fantasia” oferecida pela contadora de histórias Vanusa Nogueira Neves (Glorinha Fulustreka) para os acadêmicos do 3° ano de Pedagogia Unu-Inhumas.
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24 de setembro de 2013
PLANEJAMENTO DIÁRIO - CRECHE 18/09/2013
PLANEJAMENTO DIÁRIO - CRECHE
1-
ACADÊMICOS RESPONSÁVEIS: Barbara
Beatriz Vaz; Danúbia Sousa Roque; Natallya Silva Silveira; Oscar Ferreira
Mendes Neto.
2-
PROFESSORA ORIENTADORA: Valdirene
Alves de Oliveira.
3-
INSTITUIÇÃO
EDUCATIVA:
CMEI Maria Caetano.
4- IDENTIFICAÇÃO DA TURMA: Berçário.
5- DATA:
18/09/2013.
6-
JUSTIFICATIVA:
As atividades propostas com/para as crianças do berçário têm como eixo
principal a interação entre criança e criança, criança e estagiário, criança e
meio, a fim de proporcionar novas experiências e momentos significativos a
todos. No referente dia, haverá uma pequena confraternização para uma dos bebês
que estará fazendo aniversário no dia seguinte. O objetivo dessa atividade é
alcançarmos o eixo principal de interação entre todos. Segundo Ostetto (2002),
além da interação, da imaginação e da concepção é preciso traçar, programar e
documentar todas as atividades desenvolvidas para que ocorra, então, um
processo educacional.
Além da atenção, do carinho e dos
cuidados de higiene é importante estimular as crianças a desenvolverem seus
sentidos e sua intelectualidade, através de movimentos que possibilitem a
exploração, o manuseio de objetos, em que as crianças possam recriar inúmeras
formas de brincar, tendo um significado muito maior do que aquele que
apresentar ser em relação ao mundo que interagem.
Souza (2008) mostra a importância da
organização do espaço para o desenvolvimento das propostas educativas,
associando o espaço das brincadeiras ao da aprendizagem, sendo significativas,
de forma agradável e saudável, onde esse espaço físico não é apenas físico e
sim, um ambiente de vida, de relações, trocas e descobertas.
Ostetto (2002) coloca a criança como
foco, associando a ela, experimentações, trocas, movimento, além do necessário:
atenção e reflexão para seu desenvolvimento.
7-
OBJETIVOS:
proporcionar
momentos de interação entre as crianças e os estagiários; estimular a
curiosidade; ampliar estímulos sensoriais; desenvolver habilidades motoras.
8-
ASSUNTOS
– ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS: As atividades do
dia iniciarão fora da sala do berçário. Será o dia em que as crianças
experimentarão a piscina, já que estamos em um mês quente. Piscina conterá
pouca água, pois se trata das crianças do berçário e a segurança vem em
primeiro lugar. Além do mais, a intenção da atividade é proporcionar o contato
com a água como um momento de brincadeira. Em
um primeiro momento, serão colocados diversos balões (bexigas) coloridos, uns
cheios gelatina, outros com massinhas, com farinha e alguns só com ar mesmo,
dentro da piscina sem água, para que as crianças experimentem as texturas dos
ingredientes. Após o manuseio, colocaremos um pouco de água para refrescar. A
ideia de colocar outras coisas dentro do balão parte concepção de que haverá
diferentes sensações ao manusear os balões recheados com diferentes texturas. Confeccionaremos
um espelho feito de papel alumínio que será colocado dentro de cada berço. A
intencionalidade da atividade é de proporcionar as crianças o
auto-conhecimento, pois elas poderão se observar no momento em estiverem no
berço e farão assim que sentirem vontade, já que a atividade aguça a
curiosidade dos pequenos. A ideia de construir um espelho de papel alumínio com
bordas coloridas em E.V.A parte da preocupação com os pequeninos, pois não há
risco de quebrar e produzir materiais cortantes, além de ser uma atividade
alternativa e que terá uma decoração adequada a idade das crianças em questão. As
atividades serão sempre acompanhadas por músicas infantis.
No referente dia do estágio, faremos
uma pequena confraternização para uma dos bebês do berçário, a garotinha Sara
Vitória.
9- RECURSOS: balões,
piscina plástica, aparelho de som, pen drive, massinha caseira, gelatina, papel
alumínio, papelão, EVA.
10- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO: No
dia em questão utilizaremos o espaço do pátio para a realização da atividade
com a piscina. O espaço será decorado com temas aquáticos,
11- AVALIAÇÃO: Um dos integrantes do grupo de estágio fará o registro dos acontecimentos diário da turma, através da escrita e imagens. A avaliação se dará a partir das relações existentes entre as crianças e seus pares, entre as crianças e os estagiários e dos estagiários para com as crianças. A avaliação servirá para que o estágio seja repensado e realizado como lócus do o teórico seja associado à prática assim e as atividades com função de atender as necessidades das crianças de forma pedagógica.
12- REAVALIANDO O DIA 04/11/2013: O
dia 11/09 (segundo dia de regência do grupo de estágio) foi marcado pela
curiosidade e pela alegria contagiante das crianças por aqueles brinquedos que
estavam do lado de fora da sala. É um espaço que costumam frequentar raramente
e percebemos que no ambiente que proporcionamos as crianças interagiram com
todos que ali estavam.
Após a descoberta, mostramos a
todos as massinhas e entregamos um pedaço para que cada um pudesse manusear tal
objeto. Algumas ficaram com receio de pegar aquele objeto estranho ate então
verem as outras crianças brincando com os adultos que também entraram na
brincadeira, modelando-as e fazendo alguns desenhos. A curiosidade das crianças
por esse material aguçou mais ainda nossa vontade de desenvolver os estímulos
sensoriais e as habilidades motoras de cada um, acreditando que o nosso
objetivo havia sido alcançado e que iremos ampliar ainda mais essa proposta
educativa.
Todas as crianças ficaram
encantadas com a casa que estava montada no espaço, entrando e brincando dentro
dela, sem nenhum de nos adultos intervirem naquela brincadeira, algumas levavam
as bolas que estavam ali, outras o João Teimoso para dentro da pequena casinha
e lá faziam a festa, onde só escutávamos os risos gostosos de cada um.
Enfeitamos todo o banheiro com
peixinhos de E.V.A e balões enquanto uma das professoras ia dando banho nas
crianças que olhavam com curiosidade todo aquele movimento, levamos dois
banquinhos para esse momento, no entanto, eles ficaram do lado de fora junto
com os demais objetos. Os banquinhos proporcionaram a algumas crianças momentos
de autonomia, sentando e brincando com os demais objetos encontrados pelo
espaço.
No dia em questão todas as crianças
já estavam familiarizadas com nos estagiários, havia diálogo entre todos, tanto
das professoras da instituição quanto dos pequeninos, foi uma tarde bastante
agradável, alegre e de grandes descobertas para todos.
SOUZA, Andressa Celis e WEISS, Vanilda.
Aprendendo a ser professora de bebês. In: Ostetto Luciana Esmeralda (org.). Educação Infantil: Saberes e fazeres da
formação de professores. Campinas, SP: Papirus, 2008, p.33-48.
OSTETTO.
L. E.. Encontro e encantamento na
educação infantil: partilhando experiências de estagio. Campinas: Papirus,
2002.
ABRAMOWICZ,
Anete, WAJSKOP. Atividades para crianças de zero a seis anos. In: ABRAMOWICZ,
Anete, WAJKSOP. Creches. Atividades para crianças de zero a seis anos. São
Paulo: Moderna, 1995.
GOMES,
Paola Bassa Menna Barreto, Os materiais artísticos na educação infantil. In:
CRAIDY, Maria, AERCHER, Gládis Elisse P. da Silva (orgs.). Educação Infantil – pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.
CUNHA,
Susana Rangel Vieira da. Pintando, bordando, rasgando, desenhando e melecando
na educação infantil. In. CUNHA, Susana Rangel Vieira da (org.). Cor, som e movimento – A expressão
plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação,
2009.
RAMOS,
Tacyana Karla Gomes. Os saberes e as
falas de bebês e suas professoras./ Tacyana Karla Gomes Ramos, Ester
Calland se Sousa Rosa. – 2,ed. rev. e ampl. – Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2012.
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